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BARÃO DE COTEGIPE: Falta de professores no Colégio Estadual Mario Quintana motiva preocupação e protesto da comunidade

 

O assunto da falta de professores desde o primeiro dia letivo no Colégio Estadual Mário Quintana (CQM), que atende aproximadamente 540 alunos vem sendo foco de grande mobilidade social na comunidade Cotegipense que está sofrendo os reflexos da falta de estímulo à educação por parte dos órgãos competentes.


Não bastando a falta de professores de português, inglês e ciências a escola ainda possui outros obstáculos da mesma natureza, ferindo as próprias diretrizes no que tange a profissionais da área de limpeza, secretários e bibliotecários.

Mediante a falha indiscutível do RH que gerência o CQM uniram-se a favor da causas o Conselho Escolar, Conselho Tutelar, Pais, Direção da Escola, Secretaria de Educação e Cultura (SMEC / RAE) e Câmara Municipal de Vereadores no intuito de fazer valer o direito a educação, tratando-o como assunto de extrema necessidade e indispensabilidade que estão “esquecidos” ou “engavetados” pela 15ª CRE e SEDUC, uma vez que o assunto já vem sendo motivo de discussão há bastante tempo.

Como medida adotada em reunião extraordinária na última sexta-feira (22) pelos representantes citados acima, foi decidido por criar uma Comissão Representativa para deliberar sobre a questão nos órgãos competentes expedindo novos ofícios quanto as demandas necessárias junto a CRE e o Ministério Público que foram protocolados na segunda-feira dia 25 de abril.

Na oportunidade a comissão foi recebida na CRE pela Sra. Juliana do setor do RH que ocorrerá na próxima sexta-feira (03/05) em frente à escola que comprometeu-se a direcionar um profissional de português, em que pese para as demais solicitações não fora repassada previsibilidade oque continua gerando motivo de preocupação e incerteza à comunidade escolar, tendo em vista o afastamento da professora de ciências por licença-gestante e a grande demora no direcionamento de profissionais.

“De qualquer forma o movimento não pode parar” ressaltou a mãe de uma aluna que foi dispensada das atividades escolares na última sexta feira (22), o movimento no qual se refere a mãe é a cobrança aos órgãos responsáveis bem como o chamamento da população para o “ATO DE PROTESTO”

​ENTENDA AS REIVINDICAÇÕES: 1 – 01 PROFESSOR PARA ÁREA DE LINGUAGENS (PORTUGUÊS E INGLÊS DE 26 HS AULA 2 – 01 PROFESSOR PARA ÁREA DE CIÊNCIAS (PROFESSORA EM LICENÇA-GESTANTE) 3 – 01 BIBLIOTECÁRIA DE 40 HS SEMANAIS 4 – 2 FUNCIONÁRIAS PARA A LIMPEZA DE 40 HS SEMANAIS DO QUADRO DE CARGOS E FUNÇÕES ESTABELECIDAS PELO GOVERNO:

 

NOTA DO PODER LEGISLATIVO Somos conhecedores que a competência quanto a essa demanda depende do Governo Estadual todavia não podemos nos silenciar diante do impacto que a falta desses profissionais podem acarretar a comunidade Cotegipense, falamos de futuras gerações, de diretrizes de inclusão, valorização, diversidade, flexibilidade, qualidade e autonomia que são fundamentais para cidadania, além da dignidade do ser humano, a igualdade de direitos, a recusa categórica de formas de discriminação, a importância da solidariedade e a capacidade de vivenciar as diferentes formas de inserção sociopolítica e cultural. O direito educacional e o direito a educação além de ser regido pela Constituição Federal acima de tudo é um objetivo fundamental para a formação dos cidadãos e é nosso dever como governantes indicar caminhos, orientar e contribuir com o cidadão e como cidadãos, e a sociedade quanto aos seus direitos, exigindo o regimento as leis em sua totalidade. Poderíamos aqui elencar diversas citações sobre o direito à educação para colocarmos em foco o que deveria ser extrema necessidade, no entanto enquanto inexistirem propostas de política educacional que contemplem uma decisiva revisão das condições e estruturas de apoio que de fato favoreçam o desenvolvimento do trabalho educacional não veremos progressividade quanto a essa proposição fundamental. Por: Suelen Dal Piva

FONTE: RS Agora

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