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Inundações deixam mais de 50 mortos e mais de 4 mil desalojados na Indonésia

As inundações provocadas pelas fortes chuvas que atingiram a província indonésia de Papua, no leste do país, deixaram 58 mortos, cerca de 70 feridos e 4.150 desalojados, de acordo com balanço atualizado neste domingo (17).

“O número de vítimas e o impacto do desastre provavelmente vão aumentar à medida que as equipes de resgate avançarem para outras áreas afetadas”, declarou o porta-voz da agência de gerenciamento de desastres, Sutopo Purwo Nugroho, segundo a AFP.

Pontes, estradas e dezenas de casas ficaram danificadas pelas enchentes que atingiram Sentani, a cerca de 20 km da capital provincial de Jayapura, no sábado (16). A água também invadiu os hospitais.

Militares da Indonésia retiram vítima de enchente em Sentani, em Papua, neste domingo (17) — Foto: Exército da Indonésia / AFP Militares da Indonésia retiram vítima de enchente em Sentani, em Papua, neste domingo (17) — Foto: Exército da Indonésia / AFP
Militares da Indonésia retiram vítima de enchente em Sentani, em Papua, neste domingo (17) — Foto: Exército da Indonésia / AFP

“As equipes de socorro estão retirando moradores de algumas regiões, mas não chegaram a todas as áreas afetadas em razão das árvores caídas, pedras e lama” que bloqueiam as vias de comunicação, detalhou.

No aeroporto de Jayapura permanece aberto, mas um pequeno avião aparentemente ficou danificado pela enchente.

O governo decretou estado de emergência durante 14 dias, indicou o chefe da polícia Victor Dean Mackbon.


Estação chuvosa
As enchentes são comuns durante a estação chuvosa na Indonésia, que vai de outubro a abril.

Em janeiro, 70 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra no sul da ilha de Celebes.

A província indonésia de Papua está localizada a oeste da ilha da Nova Guiné, a outra metade é compartilhada pela Papua Nova Guiné, uma antiga colônia australiana que se tornou independente.

É uma das regiões mais pobres da Indonésia e palco de confrontos esporádicos entre rebeldes separatistas e o exército.

FONTE: G1 – MUNDO

 

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